quarta-feira, 4 de março de 2009

Até a próxima vez


Para quê olhar, não podendo tocar?
Sentir, não podendo beijar?
Querer, não podendo ter?
Falar, mas não podendo falar.
Falar o que realmente se quer falar.
Apenas querer? Querer poder?

Vê o que tem além do horizonte?
Tem vontade de saber o que há?
Vontade não é o suficiente, não basta.
Buscar a coragem é mais que preciso.
Encontrar a coragem é mais que necessário.

Tente, prossiga, faça.
Deixe seu coração acelerar.
Deixe o calafrio lhe tomar.
Não conviva com a incerteza.
Não conviva sobre hipóteses.

Saiba controlar sua mente.
Não deixe que ela te controle.
Pare de ser tão racional,
a ponto de não ser instintivo:
Pare de ser neutro.

Liberte-se.
O céu não é o limite.
Hoje você não tem desculpa.
Pára de pensar... Pára de pensar!
Mas não se culpe, nem culpe ninguém.
Agir, verbo infinitivo, tempo indefinido.
Agindo, gerúndio, presente, agora.

A pedra atirada,
a palavra dita,
a ocasião perdida.
Arrependa-se da última.
Apenas da última.
Sufoque-se de arrependimento,
até a próxima vez.

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