quarta-feira, 18 de março de 2009

Existem pessoas más.


Existem pessoas más.
Pessoas que sabem que são más.
Apenas quem conhece a maldade delas
são aqueles que, por algum momento, as desafiaram.
Mas, só consigo acreditar que elas não sabem que são más.
Que fazem sem querer, que é natural, fruto da personaliade.
Mentira, de propósito. Más!

São pessoas que maltratam o melhor de um ser humano.
Fazem isso para se sentirem bem e manter seus egos superiores.
Te fazem acreditar que existe algo, quando na verdade não há.
Gestos, olhares, indiretas. Infinito de indicativos, quando no final...
Só querem te pôr numa lista, e cantar vitória. (Ganhei)

Pessoas más nos põe medo, deixando-nos temerosos.
Por outro lado, cautelosos. Eu deveria ser, mas não.
Sempre consigo ser a vítima. Sempre consigo ser o alvo.
A lição sempre é dada. A princípio aprendo, logo esqueço.

Por um acaso, isso é divertido?
O que leva alguém a fazer isso?
Deus! Por que põe elas em meu caminho?
Eu mereço? Sei que já fiz alguém sofrer,
mas por imaturidade, não por maldade.

Por incrível que isso possa parecer, não tenho raiva delas.
Tenho raiva de mim mesmo por, mais uma vez, sofrer o que já sofri,
chorar o que já chorei, o que pessoas más nos proporcionam.
Porém, ainda prefiro ser assim, ingênuo, a ser um alidado delas.
Nunca!

Pessoas más sempre irão existir.
Não posso querer mudar isso.
Apenas devo aprender a conviver com elas.
Esquivando-me, quando possível, de suas maldades.
Pois existem pessoas más, e eu não sou uma delas.

sábado, 14 de março de 2009

Tem coisas que ninguém ensina


Ninguém lhe ensina a ser você mesmo,
a viver sua própria vida.
A sonhar, a ser ter esperança.

Ninguém ensina você
a ter ousadia, a fazer a sua opção.

Ninguém ensina você
a beijar, a amar, a criar, a ter talento.

Ninguém ensina você
a ter atitude, a ser livre.

Ninguém ensina você
a encontrar o seu momento.

Ninguém ensina você
a descobrir prazeres, saborear.

Temos muito o que aprender.
Mas tem coisas que ninguém ensina.

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domingo, 8 de março de 2009

Você não pode mais.


Você não pode mais.
Não aguentará mais uma vez.
Seria sofrimento demais para uma
pessoa de coração puro como o seu.

Você não tem mais vida, já reparou?
Faz, de uma pequena coisa, sua vida.
Assim, faz sua vida uma pequena coisa.
Mas, de maneira inconciente, a enxerga grande.
De fato, ninguém sabe a sua dimensão. Nem você.
Não há unidade de medida para isso.

Você já não vive mais cada dia por dia.
Antes mesmo do dia acabar,
já aguarda o seguinte, e o depois.
Planeja o que fazer, planeja o que dizer,
acreditando que assim será mais fácil,
quando na verdade é o contrário.

Por que você apenas não deixa levar?
Por que você não faz o que deseja?
Por que você impede que seu coração fale?
Parace tão difícil para você, e talvez até seja.
Você fica vendo como as pessoas são,
tentando descobrir isso ao decorrer dos dias.
Não reparou que isso é feio? Chega!

Você não é ator. Mesmo que fosse,
atores não utilizam esses artifícios.
Então, por qual motivo o faz?
Seria o mal do costume?
Que costume é esse que só te
apresenta maus resultados?

Não é tarde, e você sabe.
Pare de alimentar algo que ainda nem existe.
E, se existir, caminhe a passo lentos. Não seja tão intenso.
Você só consegue ser inteiramente você quando existe.
Até lá, não consegue. Como conseguir?
Só você sabe. Só você é capaz de mudar.
Mudar, para se sentir melhor.
Mudar por você e por mais ninguém.

▪ Obrigado, May. Te amo.

sábado, 7 de março de 2009

Vida.


Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso.
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara por muitas vezes”.
Já chorei ouvindo musica e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo).

Mas vivi! E ainda vivo!
Não passo pela vida...
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante”.

(Charles Chaplin)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Até a próxima vez


Para quê olhar, não podendo tocar?
Sentir, não podendo beijar?
Querer, não podendo ter?
Falar, mas não podendo falar.
Falar o que realmente se quer falar.
Apenas querer? Querer poder?

Vê o que tem além do horizonte?
Tem vontade de saber o que há?
Vontade não é o suficiente, não basta.
Buscar a coragem é mais que preciso.
Encontrar a coragem é mais que necessário.

Tente, prossiga, faça.
Deixe seu coração acelerar.
Deixe o calafrio lhe tomar.
Não conviva com a incerteza.
Não conviva sobre hipóteses.

Saiba controlar sua mente.
Não deixe que ela te controle.
Pare de ser tão racional,
a ponto de não ser instintivo:
Pare de ser neutro.

Liberte-se.
O céu não é o limite.
Hoje você não tem desculpa.
Pára de pensar... Pára de pensar!
Mas não se culpe, nem culpe ninguém.
Agir, verbo infinitivo, tempo indefinido.
Agindo, gerúndio, presente, agora.

A pedra atirada,
a palavra dita,
a ocasião perdida.
Arrependa-se da última.
Apenas da última.
Sufoque-se de arrependimento,
até a próxima vez.